sábado, 5 de maio de 2012

É isso e foda-se _|_


É duro sentir os ventos frios entrarem pela janela, passando por dentro e por fora, gelando tudo. Deixando dúvidas e incertezas mais fortes pelo simples fatos destes mesmos ventos frios terem trazidos, tempos atrás, as maiores felicidades. Estes mesmos ventos frios estão de volta, mas desta vez mais frios. Mais frios porque o calor agora é só meu, sem você.

Como pode alguém te marcar tanto, mesmo te machucando, fazendo o que fez e você ainda persistir no erro de amar. Meu cupido não é cego, nem burro. Ele é alcoólatra, drogado e vesgo. Porque errando assim, só dessa forma mesmo.

Quero alguém pra rir, abraçar, receber carinho, dar carinho, fazer amor loucamente, sem pudor ou medo de nada. Quero alguém para os dias tristes me abraçar para que eu sorria. E quando eu sorrir, num dia alegre, quero alguém pra dividir isso. Alguém que não me queira mais magro ou mais gordo, apenas que me queira, puro. Isso sim é difícil pra caralho de achar, mas eu vou achar.

Esta difícil suportar coisas que nunca gostei sorrindo. É foda... Rir de babaquices e piadas de mau gosto e ver falta de educação. Achar que pessoas que não merecem tanto quanto você estão dividindo dos mesmos frutos. Isso me faz ter uma mistura de desanimo e ao mesmo tempo vontade de crescer. Porque ao mesmo tempo, me vejo “desvalorizado” e ao mesmo tempo quero crescer para mim, para melhorar.

Quer saber de uma coisa, foda-se tudo e todos. Aos que me amam, um beijo e a quem me odeia, dois. Quem me ama, sinta meus abraços, meus carinhos, meu afeto. Quem eu não gosto (ou odeio mesmo, foda-se) perceba meu sorriso falso pra você, ou se você não liga, então vai a merda. É só.

Você.



Felicidade... Algo tão amplo e complexo e simples ao mesmo tempo... Vai de cada um. Não se mede, não tem uma unidade de medida que fale realmente que a minha felicidade é menor ou maior que a da outra pessoa. A minha felicidade não precisa ser um motivo em comum com os seus, com os motivos da sua felicidade. Ela precisa ser minha, com a minha unidade de medida, e com o tamanho que eu ache grande ou pequena. E é incrível saber que você achou feio a felicidade quando veio a felicidade em seu modo mais inseguro. Quando viu em mim uma felicidade e um medo de ser feliz ao mesmo tempo ao sorrir e ao te olhar, e não conseguir ser sincera ao ponto de revelar que sua felicidade não era igual a minha, meu amor não era igual ao seu, do mesmo tamanho. Eu conseguia estar dentro de você, mas eu não estava lá de verdade, realmente dentro. Esta falta de coragem em dizer que não foi o que eu pensei, que eu estava enganado, e chegar hoje e dizer com a maior naturalidade que aquilo para você era falso, sintético, 100% friamente calculado... Isso me mata por dentro.

                Medo... É o que eu sinto hoje do mundo. De alguém brincar comigo como você fez, me levando como se leva uma peça de xadrez, somente buscando a própria vitória, achando isso correto. Não é assim que a vida realmente funciona. É assim que acontece, sejamos realistas. Há pessoas neste mundo frio que acham que é na manipulação que se ganham as coisas. Mas não. Desculpa se eu acredito que se duas pessoas se amam elas são sinceras, ao ponto as vezes de se machucarem mas sabendo que aquela cicatriz dentro do peito era necessária e assim um deixar o outro mais forte. Isso, você não fez. Por sua causa eu tenho medo de sentir de novo o que eu senti quando você foi realista comigo e ao invés de ter sido antes, foi depois. Hoje, eu sou o que eu sou, digo pelo menos uma parte, por causa de você. Não sou uma peça de xadrez, não sou um brinquedo que se usa e se guarda. Eu tenho sentimentos. Eu sinto. Mas eu, além de sentir... Eu sinto muito.